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  • Foto do escritor: Vivianne Geber
    Vivianne Geber
  • 28 de jun. de 2018
  • 2 min de leitura

Enquanto o Brasil comemorava a vitória do time de Neymar, Philippe Coutinho e cia., outros brasileiros voltavam para casa com a medalha de ouro no peito, conquistada no campeonato mundial de Vela Militar na Finlândia. A equipe, formada por militares da Marinha, disputou com 15 países e fez bonito na final com a Rússia, atual sede da Copa do Mundo de futebol. 

Eu sei que agora não há espaço para outro esporte, mas essa é uma vitória que merece ser exaltada.

Eles não ganham milhões e não vivem fora do país, ao contrário, são militares que integram o Programa Atletas de Alto Rendimento do Ministério da Defesa, aqueles que ficaram conhecidos por prestarem continência no pódio dos jogos Olímpicos do Rio de 2016.

São atletas que prestam serviço militar voluntário e temporário, durante oito anos, com salário garantido em valores iguais ao de qualquer militar da mesma patente. Há locais próprios para treinamento, assistência médica, odontológica, psicológica, fisioterápica e nutricional desses atletas.

Por Ministério dos Esportes - CEFAN - Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (imagem da internet)

Para se ter uma ideia do sucesso do programa, 145 atletas classificados nas últimas Olimpíadas eram militares e conquistaram 13 das 19 medalhas obtidas pelo Brasil, números superiores aos dos jogos de 2012, em Londres.

Além de contribuir com atletas de alto nível, o Ministério da Defesa também concorre para o surgimento de jovens atletas. Com o Programa Forças no Esporte, em parceria com os Ministérios do Esporte e do Desenvolvimento Social e a Secretaria Nacional de Juventude, as Forças Armadas apoiam cerca de 23 mil crianças e adolescentes em todo o Brasil, de 6 a 18 anos, promovendo a inclusão social pelo esporte. O programa oferece iniciação esportiva, conscientização ambiental, aprendizagem musical nas unidades militares com bandas, alimentação saudável e até reforço escolar, priorizando jovens em situação de vulnerabilidade social. Aliás, o programa foi finalista do prêmio internacional Peace & Sport Award 2016 (Prêmio Paz e Desporto), em Mônaco, que recompensa instituições e indivíduos que tenham contribuído de modo significativo para a paz, o diálogo e a estabilidade social no mundo por meio do esporte.

Para você ver que treinar para a guerra também pode promover a paz.



 
 
  • Foto do escritor: Vivianne Geber
    Vivianne Geber
  • 21 de jun. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 22 de jun. de 2018

Muitos não sabem, mas a Marinha do Brasil e a Marinha Mercante não são a mesma coisa. A diferença básica é que a primeira (a “de guerra”) é composta por militares e a segunda, por civis, ainda sim Oficiais, sendo diretamente relacionada ao transporte de cargas, passageiros e apoio a plataformas de exploração de petróleo e gás. 

Até aí está fácil. 

No entanto, a formação dos Oficiais da Marinha Mercante é realizada em instituições de ensino superior militar, mantida e administrada pela Marinha do Brasil. São os Centros de Instrução: CIAGA e CIABA.   Parece confuso, mas tem lógica. Os Oficiais da Marinha Mercante farão parte da reserva naval (não remunerada) e podem ser convocados em caso de guerra, daí porque a necessidade de formação militar.

O mercado de trabalho da Marinha Mercante é constituído por empresas de navegação, tendo pela frente uma carreira que tem o seu ápice no posto de Capitão de Longo Curso, para os especializados em Náutica, e no de Oficial Superior de Máquinas. E ainda é possível se candidatar a uma das vagas oferecidas nos concursos da Marinha (a “de guerra”).

Foto: Al. Roberta Castelo / Jornal Pelicano (imagem da internet)

Vida embarcada e de confinamento, rotina de trabalho exaustiva e afastamento de familiares por longos períodos marcam a trajetória da profissão e, talvez, por isso, as Escolas de Formação de Oficiais da Marinha Mercante (EFOMM) só passaram a permitir o ingresso de mulheres na segunda metade da década de 90. De chefes de máquinas a comandantes de petroleiros, desde 2000, quando se formaram as primeiras 9 mulheres, foi trilhado um caminho árduo, superados tabus, vencidos preconceitos e conquistadas posições.  É o caso de Hildelene, que foi a primeira mulher a se tornar Imediata, Comandante de um navio e Capitão de Longo Curso. Ela e a Imediata Vanessa Cunha fizeram história em 2013, quando, pela primeira vez, duas mulheres assumiram os postos mais altos da hierarquia de um mesmo navio da Marinha Mercante. Aliás, Vanessa foi promovida em 2017 e hoje comanda o navio Nara.

E não é só isso. Muitas oficiais advindas da Marinha Mercante realizaram concurso para a Marinha e trouxeram suas experiências à Segurança do Tráfego Aquaviário, como foi o caso da Capitão-Tenente Vitória Régia, que atua na Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar; da Capitão-Tenente Tatiana Melo, no Tribunal Marítimo; da Capitão-Tenente Monique Falcão, no Comando do 5º Distrito Naval e da Capitão-Tenente Andrea Gonzales, no Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo.

Se você ainda acha que mulher na navegação traz mau agouro, você não sabe de nada!


 
 
  • Foto do escritor: Vivianne Geber
    Vivianne Geber
  • 14 de jun. de 2018
  • 1 min de leitura

Recentemente, um naufrágio de duas embarcações na Baía de Sepetiba, no Rio, deixou 11 pessoas mortas. Uma tragédia. A Marinha, junto ao Corpo de Bombeiros, durante dias, realizou as buscas dos desaparecidos e todos foram encontrados.

Sim, a Marinha. Pois ela possui, além de seu papel principal como Força Armada, a atribuição subsidiária de Autoridade Marítima.

Tem que tomar conta de mais de 7 mil quilômetros de litoral. E não pense que as Águas Jurisdicionais Brasileiras (esse é o nome técnico) se resumem a isso. O Brasil possui uma rede hidrográfica formada por gigantescos rios (Amazonas, São Francisco, Tocantins, Araguaia, Paraguai, Parnaíba, Uruguai, Paraná, para citar alguns), reunindo as maiores bacias hidrográficas do mundo. Nem preciso dizer que a Bacia Amazônica é a maior do planeta.

Por Mariordo - Rio Amazonas: Encontro das águas rio Solimões e rio Negro (imagem da internet)

Agora já imaginou controlar tudo isso? Fazer a salvaguarda da vida humana, a segurança da navegação, prevenir acidentes de poluição ambiental por parte de embarcações, plataformas ou suas instalações de apoio? A Autoridade Marítima é a responsável por tudo isso e exerce suas atividades, em especial, por meio de suas Capitanias, Delegacias e Agências, espalhadas pelo vasto território nacional. Também elabora regras sobre segurança das embarcações, da tripulação, dos passageiros, da carga, das rotas, dos portos, dentre inúmeras outras, fiscaliza, faz inspeções navais e apura infrações. É um grande desafio e, mesmo assim, acidentes acontecem, não dá para prever o imprevisível. Assim, para que ela possa exercer suas atividades de maneira eficiente, que tal colaborar? De nada adianta ignorarmos as condições climáticas para a navegação, conduzirmos uma lancha alcoolizados, superlotarmos uma embarcação ou não usarmos colete salva-vidas. Portanto, faça a sua parte.


 
 
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