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  • Foto do escritor: Vivianne Geber
    Vivianne Geber
  • 19 de jul. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 21 de jul. de 2018

Ontem, o chefe da operação de salvamento dos famosos meninos tailandeses e de seu treinador de futebol disse que há planos para transformar a caverna em que estiveram presos em um museu sobre o resgate.

Oportunismos à parte, o fato é que a memória é um dos alicerces que dá sentido à vida.

E, para isso, é fundamental conservar objetos, documentos, fotos e registros dos acontecimentos.

As Forças Armadas mantêm suas memórias militares em diversos museus e centros culturais.

O Museu Histórico do Exército, no Forte de Copacabana, que atua como um Espaço Cultural, e o Museu Aeroespacial, maior e mais importante museu da aviação do Brasil, são bons exemplos de preservação da nossa história.

Ilha Fiscal - por Halley Pacheco de Oliveira (imagem da internet)

A Marinha conta com um grande complexo cultural no centro do Rio de Janeiro. Atracados no cais, estão os museus flutuantes: Submarino Riachuelo (com um histórico de 18 mil horas debaixo d’água), Contratorpedeiro Bauru (que participou da Segunda Guerra Mundial) e Nau dos Descobrimentos (réplica de uma caravela da época). O Helicóptero Museu Sea King (um antissubmarino) também faz parte do Espaço Cultural da Marinha.

De lá, ainda saem dois passeios guiados, um pela Baía de Guanabara, a bordo do Rebocador Laurindo Pitta (este participou da Primeira Guerra Mundial e ainda navega!), e o outro para a Ilha Fiscal, onde aconteceu o Último Baile do Império, dias antes da Proclamação da República.

É a história naval contada por meio de mapas, maquetes, obras de arte, filmes, roupas e documentos.

Além deles, a Marinha possui outros museus navais e centros culturais, como o Museu do Corpo de Fuzileiros Navais, no Rio; o Museu Náutico da Bahia; o Museu Naval do Rio Grande e o Centro Cultural da Marinha, em São Paulo.

Mas lembre-se, preservar a memória não é apenas resgatar a história. São os erros e acertos do passado que nos ajudam a entender o presente e a planejar o futuro.


 
 
  • Foto do escritor: Vivianne Geber
    Vivianne Geber
  • 12 de jul. de 2018
  • 2 min de leitura

Essa semana, o mundo parou na frente da TV para acompanhar a operação de salvamento, na Tailândia, dos 12 meninos e de seu treinador de futebol.

Gente de toda a parte do planeta quis ajudar, de alguma forma, a equipe dos "Javalis Selvagens", presa há 17 dias em uma caverna.

Nesse complexo e perigoso resgate, os mergulhadores foram os campeões.

Saman Gunan fez parte do grupo. Ex-mergulhador de elite da Marinha Tailandesa, e voluntário para participar da operação, morreu enquanto percorria o caminho de volta da caverna.  

Ele enfrentou túneis estreitos, sem visibilidade, cheios de pedras e desníveis. Uma trajetória difícil que sabia ser arriscada — ossos de seu ofício.  

O final feliz dos garotos foi garantido pela experiência e coragem de profissionais como ele.

Na Marinha do Brasil, eles são integrantes do GRUMEC (Grupamento de Mergulhadores de Combate), uma unidade de operações especiais. 

São anos de rigoroso treinamento, enquanto os militares são submetidos a condições extremas, com provações físicas e psicológicas, em um ambiente de elevado estresse, até poderem ser considerados Mergulhadores de Combate — MEC. 

Não é para qualquer um. Muitos desistem e "pedem para sair".  

A pressão é constante, pois, como você acabou de ver, a vida real é mil vezes pior. 

Depois de concluída a dura preparação, o MEC estará capacitado a operar em retomadas de navios e plataformas de petróleo, em resgate de reféns, em apoio a operações de guerra anfíbia, em contraterrorismo, na detecção e desativação de engenhos explosivos, dentre outras inúmeras missões, em terra, no mar, nos rios, nas matas e até no ar.  

Ser MEC é muito mais do que mergulhar, é superar limites. Daí o lema do GRUMEC ser "Fortuna Audaces Sequitur" — A sorte acompanha os audazes! 

Não é à toa que o Comandante Rodolfo Ruppel, personagem principal do meu livro, é Mergulhador de Combate. 

Só que na Tailândia não era ficção e eles foram heróis de verdade.

Saman Gunan, obrigada por sua audácia. Sorte dos meninos tailandeses!


 
 
  • Foto do escritor: Vivianne Geber
    Vivianne Geber
  • 5 de jul. de 2018
  • 2 min de leitura

Embora pareçam conceitos antagônicos, o civil e o militar vivem mais integrados do que você imagina.

Falo dos servidores civis, que, atuando em Organizações Militares, fazem parte de um conjunto indissolúvel e contribuem para o cumprimento da missão constitucional das Forças Armadas.

Há registros históricos de ingresso de civis, no então Ministério da Guerra, desde 1790. Com a Guerra do Paraguai, entre 1865 e 1870, o efetivo cresceu, aumentando as atividades das fábricas e dos arsenais de guerra e, consequentemente, a necessidade de o Exército valer-se da mão de obra civil.

Na Aeronáutica, a integração dos servidores remonta à sua criação em 1941, quando cedidos pelos diversos órgãos federais, os civis passaram a integrar a Força logo nos primeiros anos.

Sem querer puxar brasa para a minha sardinha, a história mais bonita é do Mestre de Construção Naval Antônio da Silva. Com idade avançada, e em um estaleiro inacabado, aceitou o desafio de construir uma nova embarcação, dando início às atividades do atual Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro em 1763. Quatro anos depois, era entregue o primeiro navio brasileiro, a Nau “São Sebastião” ou "Nau Serpente", como era conhecida, em razão da escultura de dragão que levava em sua proa.

Não é à toa que ele é o Patrono dos Servidores Civis da Marinha, com direito a dar nome a prêmio e tudo.

No contexto atual, o servidor civil é o responsável por manter a continuidade e a eficiência dos serviços, nas área de administração, saúde, magistério, ciência e tecnologia.

É nesse vasto leque de atuação que o civil consolidou a sua fundamental participação, nas tarefas realizadas pelas organizações militares, espalhadas por todo o país e no exterior. São soldados e marinheiros sem farda, mas, de coração, responsáveis, inclusive, por transmitir os valores das Forças Armadas para a sociedade.

Claro que diferenças existem. Tanto o civil como o militar possuem suas rotinas, horários, carreiras, enfim, regimes jurídicos próprios, mas nem por isso deixam de ter um convívio harmônico. Todos os homens e mulheres, civis e militares, atuam de forma relevante e dedicada, em prol dos interesses nacionais.

Viu? A parceria é um sucesso, pois o objetivo comum é trabalhar para o progresso da nação.



 
 
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