Ontem, o chefe da operação de salvamento dos famosos meninos tailandeses e de seu treinador de futebol disse que há planos para transformar a caverna em que estiveram presos em um museu sobre o resgate.
Oportunismos à parte, o fato é que a memória é um dos alicerces que dá sentido à vida.
E, para isso, é fundamental conservar objetos, documentos, fotos e registros dos acontecimentos.
As Forças Armadas mantêm suas memórias militares em diversos museus e centros culturais.
O Museu Histórico do Exército, no Forte de Copacabana, que atua como um Espaço Cultural, e o Museu Aeroespacial, maior e mais importante museu da aviação do Brasil, são bons exemplos de preservação da nossa história.
A Marinha conta com um grande complexo cultural no centro do Rio de Janeiro. Atracados no cais, estão os museus flutuantes: Submarino Riachuelo (com um histórico de 18 mil horas debaixo d’água), Contratorpedeiro Bauru (que participou da Segunda Guerra Mundial) e Nau dos Descobrimentos (réplica de uma caravela da época). O Helicóptero Museu Sea King (um antissubmarino) também faz parte do Espaço Cultural da Marinha.
De lá, ainda saem dois passeios guiados, um pela Baía de Guanabara, a bordo do Rebocador Laurindo Pitta (este participou da Primeira Guerra Mundial e ainda navega!), e o outro para a Ilha Fiscal, onde aconteceu o Último Baile do Império, dias antes da Proclamação da República.
É a história naval contada por meio de mapas, maquetes, obras de arte, filmes, roupas e documentos.
Além deles, a Marinha possui outros museus navais e centros culturais, como o Museu do Corpo de Fuzileiros Navais, no Rio; o Museu Náutico da Bahia; o Museu Naval do Rio Grande e o Centro Cultural da Marinha, em São Paulo.
Mas lembre-se, preservar a memória não é apenas resgatar a história. São os erros e acertos do passado que nos ajudam a entender o presente e a planejar o futuro.