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  • Foto do escritor: Vivianne Geber
    Vivianne Geber
  • 6 de set. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 8 de set. de 2018

Não tem muito tempo que eu falei, em “Memórias Militares”, da importância da preservação da história, de como é fundamental conservar objetos, documentos e registros dos acontecimentos, do Espaço Cultural da Marinha e dos nossos museus flutuantes, como o Submarino Riachuelo e o Contratorpedeiro Bauru.

Hoje, depois do incêndio que destruiu o Museu Nacional no Rio de Janeiro, pergunto o porquê de tanto descaso e negligência com um assunto que é primordial para nossas vidas.

Abandono, desleixo, material inflamável, falta de água, tudo isso contribuiu para o desaparecimento do maior museu de história natural do Brasil.

É óbvio que para que uma tragédia como essa não aconteça, é preciso salvaguarda e cuidado, motes incrustados nos preceitos das Forças Armadas.

Curso de CBINC (Combate a Incêndio) do Curso de Formação de Oficiais

A Marinha, por exemplo, conta com várias normas e procedimentos para prevenção, proteção e segurança contra incêndio, tanto nas organizações militares terrestres como nos navios.

Cada organização militar possui um plano de prevenção e combate a incêndio elaborado por engenheiros, além de pessoal capacitado pronto para colaborar com o Corpo de Bombeiros.

Já um incêndio a bordo de um navio de guerra será combatido pela própria tripulação — não tem como chamar os Bombeiros no meio do mar. Para isso, são observados, rigorosamente, os procedimentos operativos e as publicações do Centro de Adestramento de Almirante Marques de Leão, o famoso “Camaleão”, que é responsável pela doutrina de combate a incêndio na Marinha há mais de 50 anos. Manuais de controle de avarias estruturais, eletrônicas e elétricas; de combate a incêndio; e de estabilidade, para citar alguns. É muito estudo, periódicos treinamentos, no próprio navio e no Camaleão, e intenso preparo.

Há também as inspeções que verificam, constantemente, as condições do material e de adestramento do pessoal, como as inspeções administrativo-militar e operativa, esta última nos navios, conduzida por uma Comissão de Inspeção e Assessoria de Adestramento, a temida CIAsA.

Não pense que é muita coisa. É responsabilidade e zelo com as pessoas e com os nossos bens, que são públicos.

Como era o Museu Nacional.

Por Paulo Roberto C M Jr (imagem da internet)


 
 
  • Foto do escritor: Vivianne Geber
    Vivianne Geber
  • 19 de jul. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 21 de jul. de 2018

Ontem, o chefe da operação de salvamento dos famosos meninos tailandeses e de seu treinador de futebol disse que há planos para transformar a caverna em que estiveram presos em um museu sobre o resgate.

Oportunismos à parte, o fato é que a memória é um dos alicerces que dá sentido à vida.

E, para isso, é fundamental conservar objetos, documentos, fotos e registros dos acontecimentos.

As Forças Armadas mantêm suas memórias militares em diversos museus e centros culturais.

O Museu Histórico do Exército, no Forte de Copacabana, que atua como um Espaço Cultural, e o Museu Aeroespacial, maior e mais importante museu da aviação do Brasil, são bons exemplos de preservação da nossa história.

Ilha Fiscal - por Halley Pacheco de Oliveira (imagem da internet)

A Marinha conta com um grande complexo cultural no centro do Rio de Janeiro. Atracados no cais, estão os museus flutuantes: Submarino Riachuelo (com um histórico de 18 mil horas debaixo d’água), Contratorpedeiro Bauru (que participou da Segunda Guerra Mundial) e Nau dos Descobrimentos (réplica de uma caravela da época). O Helicóptero Museu Sea King (um antissubmarino) também faz parte do Espaço Cultural da Marinha.

De lá, ainda saem dois passeios guiados, um pela Baía de Guanabara, a bordo do Rebocador Laurindo Pitta (este participou da Primeira Guerra Mundial e ainda navega!), e o outro para a Ilha Fiscal, onde aconteceu o Último Baile do Império, dias antes da Proclamação da República.

É a história naval contada por meio de mapas, maquetes, obras de arte, filmes, roupas e documentos.

Além deles, a Marinha possui outros museus navais e centros culturais, como o Museu do Corpo de Fuzileiros Navais, no Rio; o Museu Náutico da Bahia; o Museu Naval do Rio Grande e o Centro Cultural da Marinha, em São Paulo.

Mas lembre-se, preservar a memória não é apenas resgatar a história. São os erros e acertos do passado que nos ajudam a entender o presente e a planejar o futuro.


 
 
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