Ouvi uma pessoa reclamar noutro dia sobre o fato de as Forças Armadas serem empregadas em atividades assistenciais.
Nada melhor do que falar sobre as ASSHOP da Marinha para esclarecer esse assunto.
A sigla refere-se às operações de assistência médica, odontológica e de orientação sanitária que são realizadas há mais de 40 anos pelos Navios de Assistência Hospitalar, junto às populações ribeirinhas e indígenas da Amazônia – Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima. Eles são conhecidos como “Navios da Esperança”, por levarem algum amparo aos que vivem nas comunidades carentes daquela região, em lugares que, às vezes, somente os navios da Marinha alcançam.
E não é apenas o que eles fazem — como se isso fosse pouco.
Além dos médicos e dentistas, há uma equipe especializada que legaliza as embarcações dos ribeirinhos e os habilita para uma navegação segura, ensinando os cuidados que devem ser tomados ao navegar.
Portanto, a presença da Marinha na região já estaria justificada — afinal, essa é a função da Autoridade Marítima.
Só que tem mais.
Você sabe o que é ONG, não sabe? As famosas Organizações Não Governamentais? E você sabe que existem várias delas — estrangeiras — plantadas nos lugares mais remotos e estratégicos do País.
Então, some dois mais dois.
A tarefa da Marinha na região Amazônia é sim prestar assistência médica e sanitária e prover a segurança da navegação aquaviária, mas também contribui para afastar possíveis influências dessas ONGs na região que corresponde a 48% do território.
É ou não é Defesa Nacional?