top of page
  • Foto do escritor: Vivianne Geber
    Vivianne Geber
  • 2 de ago. de 2018
  • 2 min de leitura

Eles são tão diferentes que toda hora tem uma aventura narrada em filme. “A conquista da honra”, “Cartas de Iwo Jima”, “Nascido para matar”, “Até o limite da honra”, “Platoon”, “O retorno de um herói”, “We, the Marines” e muitos outros.

Não tem quem esqueça da cena que retrata o desembarque anfíbio, na Normandia, do filme ganhador de 5 Oscars, “O resgate do Soldado Ryan”. Sangue e glória.

São as histórias dos valentes “marinheiros em terra”: os Fuzileiros Navais que, devido ao uniforme camuflado, são frequentemente confundidos com soldados do Exército.

Eles atuam por meio de operações anfíbias e são essenciais para a defesa das instalações navais e portuárias, dos arquipélagos e ilhas oceânicas nas águas jurisdicionais brasileiras, em operações internacionais de paz e em operações humanitárias. Nas vias fluviais, esses soldados também são fundamentais para assegurar o controle das margens durante as operações ribeirinhas. Estão capacitados tanto para a vida a bordo de navios quanto para o combate em terra.

Mas, para isso, precisam de um treinamento da pesada.

Operação Formosa - Por Ministério da Defesa (imagem da internet)

O Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, por exemplo, conhecido como Batalhão Tonelero, é a unidade militar dos Comandos Anfíbios, os famosos COMANF.

Assim como o MSOR (Marine Special Operations Regiment), uma força de operações especiais dos Estados Unidos, os COMANF são uma tropa de Forças Especiais do Corpo de Fuzileiros Navais. Sua capacitação abrange cursos: de paraquedas; de guerra na selva; de operações na Caatinga e no Pantanal; de salto livre e mergulho; de montanhismo e muito mais.

Em alguns exercícios, chegam a carregar, além de um fuzil 762, uma mochila com 30 quilos, com ração, água e baterias para comunicação, durante horas, num calor intenso e em lugares inóspitos. Passam por avaliação física, de saúde e psicológica.

A preparação também conta com ações de reconhecimento, resgate de reféns e retomada de instalações.

O aperfeiçoamento e a exatidão das técnicas de combate são buscados no Brasil e no exterior, em diversas partes do mundo, a fim de que estejam aptos a operar em diferentes ambientes e climas.

Por tudo isso, estão sempre de prontidão, capazes de atuar com presteza pelo bem do país.

Aliás, é o que significa o lema dos Fuzileiros Navais, com origem no latim: "aqui estamos!"

ADSUMUS!


Quer saber mais? Veja o vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=sD9mlKGJoqI



 
 
  • Foto do escritor: Vivianne Geber
    Vivianne Geber
  • 26 de jul. de 2018
  • 1 min de leitura

Atualizado: 28 de jul. de 2018

Foi festejado e divulgado, ontem, que pesquisadores europeus encontraram, em Marte, um lago de água (em estado líquido) de 20km de largura. Infelizmente, porém, está além das tecnologias atuais enviar para o espaço uma sonda capaz de explorar o lago marciano.

Aqui, na Terra, por outro lado, água é que não falta.

E também é preciso muita ciência e tecnologia para garantir uma navegação segura no nosso planeta. São altos estudos nas áreas de cartografia, sinalização náutica, meteorologia e oceanografia. Só para começar.

A cartografia, por exemplo, já utiliza tecnologia de ponta, como satélites, sistemas de varredura a laser, sistemas computacionais de processamento de imagens e estações topográficas eletrônicas.

A Carta Náutica, resultado do trabalho meticuloso dos hidrógrafos e fundamental para a navegação, é um documento cartográfico e decorrente de levantamentos de áreas oceânicas, marés, baías, rios, lagos e lagoas.

Ela fornece informações sobre profundidades, riscos de encalhe e colisões, natureza do fundo do mar, áreas de fundeio, auxílios à navegação (faróis, faroletes, boias), latitude e longitude, direção e velocidade das correntes e outras indicações necessárias à segurança da navegação.

A Marinha é responsável, além dos seus próprios levantamentos hidrográficos, pela validação dos dados resultantes da pesquisa de outras entidades. Produz cartas náuticas em papel, cartas Raster e eletrônicas, e conta com um centro de excelência em hidrografia, cartografia náutica, meteorologia marítima e oceanografia operacional.

Sabemos que os grandes deslocamentos realizados pelos homens valeram-se de mapas e dos conhecimentos cartográficos que foram sendo conquistados ao longo do tempo.

Pois, então. Os Marcianos ainda terão muito o que aprender.


 
 
  • Foto do escritor: Vivianne Geber
    Vivianne Geber
  • 19 de jul. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 21 de jul. de 2018

Ontem, o chefe da operação de salvamento dos famosos meninos tailandeses e de seu treinador de futebol disse que há planos para transformar a caverna em que estiveram presos em um museu sobre o resgate.

Oportunismos à parte, o fato é que a memória é um dos alicerces que dá sentido à vida.

E, para isso, é fundamental conservar objetos, documentos, fotos e registros dos acontecimentos.

As Forças Armadas mantêm suas memórias militares em diversos museus e centros culturais.

O Museu Histórico do Exército, no Forte de Copacabana, que atua como um Espaço Cultural, e o Museu Aeroespacial, maior e mais importante museu da aviação do Brasil, são bons exemplos de preservação da nossa história.

Ilha Fiscal - por Halley Pacheco de Oliveira (imagem da internet)

A Marinha conta com um grande complexo cultural no centro do Rio de Janeiro. Atracados no cais, estão os museus flutuantes: Submarino Riachuelo (com um histórico de 18 mil horas debaixo d’água), Contratorpedeiro Bauru (que participou da Segunda Guerra Mundial) e Nau dos Descobrimentos (réplica de uma caravela da época). O Helicóptero Museu Sea King (um antissubmarino) também faz parte do Espaço Cultural da Marinha.

De lá, ainda saem dois passeios guiados, um pela Baía de Guanabara, a bordo do Rebocador Laurindo Pitta (este participou da Primeira Guerra Mundial e ainda navega!), e o outro para a Ilha Fiscal, onde aconteceu o Último Baile do Império, dias antes da Proclamação da República.

É a história naval contada por meio de mapas, maquetes, obras de arte, filmes, roupas e documentos.

Além deles, a Marinha possui outros museus navais e centros culturais, como o Museu do Corpo de Fuzileiros Navais, no Rio; o Museu Náutico da Bahia; o Museu Naval do Rio Grande e o Centro Cultural da Marinha, em São Paulo.

Mas lembre-se, preservar a memória não é apenas resgatar a história. São os erros e acertos do passado que nos ajudam a entender o presente e a planejar o futuro.


 
 
  • Preto Ícone Facebook
  • Preto Ícone Twitter
  • Preto Ícone Instagram
  • Preto Ícone LinkedIn

Siga-me

bottom of page