Foi festejado e divulgado, ontem, que pesquisadores europeus encontraram, em Marte, um lago de água (em estado líquido) de 20km de largura. Infelizmente, porém, está além das tecnologias atuais enviar para o espaço uma sonda capaz de explorar o lago marciano.
Aqui, na Terra, por outro lado, água é que não falta.
E também é preciso muita ciência e tecnologia para garantir uma navegação segura no nosso planeta. São altos estudos nas áreas de cartografia, sinalização náutica, meteorologia e oceanografia. Só para começar.
A cartografia, por exemplo, já utiliza tecnologia de ponta, como satélites, sistemas de varredura a laser, sistemas computacionais de processamento de imagens e estações topográficas eletrônicas.
A Carta Náutica, resultado do trabalho meticuloso dos hidrógrafos e fundamental para a navegação, é um documento cartográfico e decorrente de levantamentos de áreas oceânicas, marés, baías, rios, lagos e lagoas.
Ela fornece informações sobre profundidades, riscos de encalhe e colisões, natureza do fundo do mar, áreas de fundeio, auxílios à navegação (faróis, faroletes, boias), latitude e longitude, direção e velocidade das correntes e outras indicações necessárias à segurança da navegação.
A Marinha é responsável, além dos seus próprios levantamentos hidrográficos, pela validação dos dados resultantes da pesquisa de outras entidades. Produz cartas náuticas em papel, cartas Raster e eletrônicas, e conta com um centro de excelência em hidrografia, cartografia náutica, meteorologia marítima e oceanografia operacional.
Sabemos que os grandes deslocamentos realizados pelos homens valeram-se de mapas e dos conhecimentos cartográficos que foram sendo conquistados ao longo do tempo.
Pois, então. Os Marcianos ainda terão muito o que aprender.