Hoje é um ótimo dia para lembrar de TOP GUN – Ases indomáveis, filme que revelou Tom Cruise nos anos 80 e que contava as aventuras e dramas de Maverick, piloto de jato da Marinha americana. Sua tão esperada sequência está prometida para junho de 2019.
O filme, à época, foi responsável pelo aumento de 500% no recrutamento de candidatos a piloto na Aviação Naval dos EUA e até havia boatos de que a ideia teria sido da própria Marinha.
No Brasil, não foi diferente. Tenho vários amigos que decidiram seguir a carreira de piloto por causa das manobras aéreas de Maverick. E não se desapontaram.
A Aviação Naval brasileira, criada antes mesmo da Aeronáutica, em 23 de agosto de 1916, está sediada na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, com esquadrões de asa fixa e rotativa, além dos esquadrões de helicópteros distritais, em Manaus, Ladário e Rio Grande.
Os meios aeronavais são empregados nas mais diversas operações, colaborando com a defesa aeroespacial e a proteção das Forças Navais. Participam de comissões hidrográficas, de operações na Antártica e apoiam missões humanitárias, de busca e salvamento e de defesa civil em situações de calamidade pública, tais como enchentes, incêndios florestais e desastres ambientais.
Fazemos parte de um seleto grupo de marinhas capazes de operar tanto aviões de alto desempenho como helicópteros embarcados, inclusive, no período noturno.
Falando nisso, o recém adquirido Porta-Helicópteros Multipropósito Atlântico entrou nas áreas jurisdicionais brasileiras, pela primeira vez, na semana passada. O navio, que possui acomodação para abrigar 800 tripulantes, poderá operar, simultaneamente, com até 7 aeronaves no convoo e 12 helicópteros no hangar.
Sem dúvida, uma importante contribuição para as operações aeronavais.
Parabéns aos aviadores navais pelo dia de hoje!
"No ar, os homens do mar".
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