Antes de entrar no assunto, preciso avisar que o blog, a partir de hoje, passará a ser mensal, com um post na primeira quinta do mês. No momento, preciso de um pouco mais de dedicação à terceira missão de espionagem de Ruppel.
Aliás, aproveitando esse tema, vou recomendar um bom filme: o último do Jason Bourne, com Matt Damon e Tommy Lee Jones. Nele, em meio ao colapso financeiro e cenas de ação de tirar o fôlego, Bourne lida com uma guerra cibernética travada entre governos.
Parece ficção, mas é a pura realidade. Hoje, com o aumento dos sistemas e de redes de computadores, crescem as vulnerabilidades e também os acessos não autorizados, que podem comprometer informações de grande relevância para as pessoas, para as organizações e, principalmente, para o país.
Só para dar um exemplo, um ataque cibernético em uma infraestrutura crítica, uma hidrelétrica, uma refinaria ou uma rede de telecomunicação, pode ser capaz de interferir no seu funcionamento.
Devemos, portanto, estar permanentemente preparados, considerando as ameaças em potencial, e capacitados para responder oportuna e adequadamente.
Nesse contexto, o setor cibernético foi destacado na Estratégia Nacional de Defesa como um dos três setores estratégicos essenciais para a Defesa Nacional.
E para isso, com o objetivo de assegurar o uso efetivo do espaço cibernético pelas Forças Armadas e impedir ou dificultar sua utilização contra interesses da Defesa Nacional, foi criado o Comando de Defesa Cibernética. Este Comando Operacional Conjunto, dentro da estrutura regimental do Exército, tem a missão de planejar, orientar, coordenar e controlar as atividades operativas, doutrinárias, de desenvolvimento e de capacitação no âmbito do Sistema Militar de Defesa Cibernética.
Cada Força Singular também adota medidas para se contrapor às ameaças externas.
Na Marinha, a Diretoria de Comunicações e Tecnologia da Informação e o Comando de Operações Navais supervisionam as atividades de defesa cibernética e de segurança das informações digitais e, em um nível operacional e tático, executam ações de guerra cibernética.
São as Forças Armadas, mais uma vez, preservando os interesses nacionais.
E você? Já passou seu antivírus hoje?